Ver - Anita Malfatti
Pular para o conteúdo
  • Início
  • Biografia
    • 1887-1900
    • 1901-1910
    • 1911-1920
    • 1921-1922
    • 1923-1925
    • 1926-1927
    • 1928-1929
    • 1930-1933
    • 1934-1939
    • 1940-1945
    • 1946-1949
    • 1950-1954
    • 1955
    • 1956-1964
  • Exposições Individuais
    • 1914
    • 1917
    • 1920
    • 1921
    • 1926
    • 1929
    • 1935
    • 1937
    • 1945
    • 1949
    • 1950
    • 1955
    • 1956
    • 1963
      • 1963-Casa do Artista
      • 1963-VII Bienal
  • Exposições Coletivas
    • 1917-1919
      • 1917
        • 1917_expo do saci
        • 1917_XXIV EGBA
      • 1919
        • 1919 – Belas Artes
    • 1922-1928
      • 1922
        • 1922 – SAM
        • 1922 – I Exposição Belas Artes
        • 1922 – XXIX Exposição de Belas Artes
      • 1924
        • 1924-d´Art Latin Américain
        • 1924_17 S d´Automne
      • 1925
        • 1925_18 S Automne
      • 1926
        • 1926- 37 Independants
        • 1926-du Franc
        • 1926-19 d´Automne
      • 1927
        • 1927-38 Independants
        • 1927-Tuileries
        • 1927-20 d´Automne
      • 1928
        • 1928-39 Independants
    • 1930-1939
      • 1930
        • 1930-Casa Modernista_1
        • 1930-Roerich Museum
      • 1931
        • 1931-XXXVIII EGBA
      • 1933
        • 1933-SPAM
      • 1934
        • 1934-I Salão Paulista de BA
      • 1935
        • 1935-II Salão Paulista de BA
        • 1935-Grupo Almeida Junior
        • 1935-36-III Salão Paulista de BA
      • 1936
        • 1936-37-IV Salão Paulista de BA
      • 1937
        • 1937-I Familia Artistica
      • 1938
        • 1938-IV Salão do Sindicato
      • 1939
        • 1939-II FAP
        • 1939-III Salão de Maio
        • 1939-V Salao do Sindicato
    • 1940-1949
      • 1940
        • 1940-III FAP
        • 1940-Sul Rio Grandense
      • 1941
        • 1941-VI Salão do Sindicato
        • 1941-Feira Nacional de Industrias
      • 1944
        • 1944-VIII Salão do Sindicato
        • 1944-Arte Moderna, BH
        • 1944-União Universitária Feminina
        • 1944-IX Salão do Sindicato
      • 1946
        • 1946-X Salão do Sindicato
        • 1946-Homenagem MdeA
        • 1946-12º SPBA
      • 1948
        • 1948-Pintoras e Escultoras de SP
      • 1949
        • 1949-I Salão Baiano
    • 1951-1957
      • 1951
        • 1951-I Bienal
        • 1951-Salão Arte Moderna
      • 1952
        • 1952-Comemorativa SAM
        • 1952-Exposicion, Chile
      • 1955
        • 1955-Exposição Atibaia
        • 1955-4º SPAM
      • 1957
        • 1957-Arte Moderno, Buenos Aires
    • 1960-1963
      • 1960
        • 1960-Contribuição da Mulher
      • 1963
        • 1963-O nu como tema
  • Cadernos
    • Caderno 1
    • Caderno 2
    • Caderno 3
    • Caderno 4
    • Caderno 5
    • Caderno 6
    • Caderno 7
    • Caderno 8
    • Caderno 9
    • Caderno 10
    • Caderno 11
    • Caderno 12
    • Caderno 13
    • Caderno 14
    • Caderno 15
    • Caderno 16
    • Caderno 17
  • Ficha Técnica
  • Contato
  • 1930-1940

     

    Ativíssima, nos anos de 1930 e 1940, Anita Malfatti está presente em vários eventos da cidade. Passa a integrar muitas comissões, organizadoras ou executivas, de Salões e de outros eventos artísticos, de ações beneficentes, como a de auxílio destinado aos soldados de 1932, de atividades que dão vida à cidade, como a Festa da Flor, promovida pela Associação Cívica Feminina, em 1935, entre outras.

    Anita oferece aulas de desenho no Mackenzie, na Associação Cívica Feminina e, depois, em seu ateliê-residência, onde também monta curso de história da arte com “projeções luminosas”. Decora bailes de Carnaval, ilustra alguns livros e catálogos, assim como também não deixa de participar de Salões de Arte, expondo principalmente o que chama de “Pintura Popular”, que a artista compreende como distante do folclore.

    Apesar de sua produção diversificada, de sua capacidade de pintar e desenhar de modos distintos, em exposições que revivificam os modernistas ou são divulgadas como dos modernistas, as telas que Anita mostra são quase sempre as expostas em 1917/18.

  • 1930

     

    Em mensagem ao Congresso Legislativo, de 14 de julho de 1930, Heitor Teixeira Penteado, vice-presidente em exercício do Estado de São Paulo, refere-se às obras de Anita Malfatti que passam a integrar o acervo da Pinacoteca do Estado. [Cf. Correio Paulistano, SP, 15/7/1930]. A notícia é publicada em jornais do Rio de Janeiro e de São Paulo, além de constar, evidentemente, dos Relatórios dos Presidentes dos Estados daquele ano.

    Diário de Notícias, RJ, 20/7/1930

  •  

    Para estranhamento da cidade de São Paulo, ainda pouco acostumada às movimentações artísticas, o arquiteto Gregori Warchavchik abre sua “casa modernista” à visitação pública, certamente uma extravagância. Na casa é organiza exposição com obras de John Graz, Victor Brecheret, Tarsila do Amaral, Oswaldo Goeldi e, entre outros, Anita Malfatti, que está representada com o desenho SECRETÁRIO, um pastel, TORSO, e duas pinturas, HOMEM AMARELO e OPERÁRIA AMERICANA. Exceto a última, hoje desconhecida, as demais obras datam da época dos estudos da artista em Nova Iorque.

     

    Diário Nacional, SP, 20/3/1930

     

  •  

    Anita Malfatti auxilia na organização da The First Representative Collection of Paintings by Contemporary Brazilian Artists, exposição enviada ao Roerich Museum, Nova Iorque. A principal responsável no Rio de Janeiro por essa mostra foi a pintora Georgina de Albuquerque, artista também de importância para se entender a arte brasileira e as “modernidades” daqueles anos.
    Participaram dessa mostra diferentes artistas; entre os que representam o Rio de Janeiro estão Lucílio e Georgina de Albuquerque, Francisca de Azevedo Leão, Augusto Bracet, Modesto Brocos, Antônio Bonfim, Pedro Bruno, Di Cavalcanti, Henrique Cavalleiro, Carlos Chambelland, Cícero Dias, Levino Fanzeres, Cadmo Fausto, Sara Figueiredo, Gastão Formenti, Maria Francelina, Alberto da Veiga Guignard. Entre os que figuram como representantes de São Paulo estão Antônio Gomide, Aldobrando Casabona, Paulo Vergueiro Lopes de Leão, Pádua Dutra, Paulo Rossi Osir, Tarsila do Amaral, Theodoro Braga, Túlio Mugnaini e, evidentemente, Anita Malfatti.
    É o próprio apresentador do catálogo, Christian Brinton, que destaca a variedade de trabalhos, afirmando que, ao lado de trabalhos de tendências “puramente acadêmicas” há os de “espíritos progressivos”, estes “mais simpáticos ao expressionismo do que ao impressionismo”. Mas também observa Brinton que a tendência mais conservadora é da Capital Federal, enquanto São Paulo “deve compreender a vanguarda do modernismo”. De qualquer forma, o objetivo da exposição, como escreve o crítico, foi o de destacar artistas cujo trabalho era “tipicamente” brasileiro!

  •  

    The First Representative Collection of Paintings by Contemporary Brazilian Artists_Roerich Museum, NY, 11th to 30th 1930

     

    The Art Digest, NY, 1/11/1930 - Fundo AM. Arquivo, IEB-USP

  •  

    BAIANAS, 1929-1930 c.
    reproduzida The Art Digest, NY, 1/11/1930
    Fundo AM. Arquivo, IEB-USP.

  •  

    Possivelmente, data do final desse ano de 1930 a exposição de alunos crianças de Anita Malfatti. De acordo com o escrito no Correio da Tarde, SP, 1/12/[1930], a pintora crê que todo individuo inteligente e normal pode se expressar pelas “formas” como se expressa pela escrita. Mais ainda, o articulista também escreve que a artista baseia seu “método” segundo a inclinação de cada um, pois na criança a intuição artística é instintiva. Assim sendo, a proposta de Anita é distante do hábito da época, o de se ensinar desenho a partir de cópias de estampas e seguir um treino rigoroso para se aprender técnicas.

    No final do ano seguinte, jornais de São Paulo também divulgaram exposição dos alunos de Anita, só que esses do curso que ela oferecia na Escola Americana. [Cf. A Gazeta, SP, 14/11/1931]

    Correio da Tarde, SP, 1/12/[1930]
    Fundo AM – Arquivo IEB-USP

     

  •  

    NATUREZA MORTA (com objetos de Mário de Andrade), 1930 c.
    óleo s/ tela, 81 x 100 cm

  • 1931

     

    Em 1930, Freitas Valle,  senador federal desde 1922, perde seu cargo com a extinção do Senado local. Em 1931, o coronel João Alberto Lins Barros, interventor federal do Estado de São Paulo, “Cria o Conselho de Orientação Artística” com o  Decreto nº 4.965, de 11/04/1931, extinguindo o Pensionato Artístico do Estado. Assim, o político Freitas Valle também perde seu “reinado artístico”.

     

    A era Vargas provocou modificações na estrutura política, econômica e social do país. Mas o chamado “academismo”, simbolizado pela ENBA, permanece vivo por longos anos, apesar dos esforços de muitos, inclusive os do governo que procurava, como se sabe, estruturar uma política de “modernização” do Brasil, ainda que duvidosa.

     

    Diário de Notícias, SP, 12/4/1931

  •  

    Em dezembro de 1930, o governo provisório designa Lúcio Costa para dirigir a Escola de Belas Artes, exonerando José Octavio Correia Lima. [Cf. Correio da Manhã, RJ, 10/12/1930]. Em abril do ano seguinte, o jovem arquiteto é congratulado por convidar “para professores daquela escola um escultor e dois arquitetos integrados no espírito moderno, representantes dos ideais estéticos do Brasil novo”. [Cf. Correio da Manhã, RJ, 22/4/1931]

    Mudanças ocorreram na Escola de Belas Artes, assim como na estruturação da 38ª Exposição Geral de Belas Artes, que deixou de ser “controlada pelo Conselho Superior de Belas Artes” [Cf. Diário da Noite, RJ, 01/9/1931], então, extinto. Em 1931, a Exposição Geral, conhecida como o Salão, não foi inaugurada, como praxe, no dia 12 de agosto, o que causou muita discussão.

    O Diário da Noite, RJ, do dia 13/8 estampa a notícia, lamentando: “O dia de ontem lembrou o início do ensino artístico no Brasil. Por isso mesmo, o ‘Salão’ oficial, desde que existe, foi sempre inaugurado naquela data. Nunca foi mudada. O dia 12 de agosto era o dia dos artistas. Este ano, porém, a inauguração da exposição geral de belas artes foi transferida. [...] É para que o ‘Salão’ perca também essa nota passadista, que tanto envelhece as nossas artes, mormente agora, nesta hora de derrubada do tradicionalismo e da preponderância das correntes extremistas , procurando destruir todo o nosso patrimônio artístico, cimentado nas fontes clássicas.”

  •  

    Apesar do pesar do dia 13, em artigo que antecede à inauguração do Salão [Cf. Diário da Noite, RJ, 1/9], muitos esclarecimentos são estampados, inclusive o humor ao momento político: a vitória dos tenentes. Realmente, ilusão do “momento”, pois a oligarquia sempre preponderou no Brasil.

    No que se refere ao 38º Salão, vale ler a carta escrita pelo pintor Salvador Pujals Sabaté , publicada no jornal A Batalha, RJ, em 28/10/1931:

     

  •  

    Diário da Noite, RJ, 1/9/1931

    A mudança na data de inauguração da Exposição Geral deveu-se, certamente, às dificuldades de montagem da mostra daquele ano, cuja comissão organizadora optou por não excluir nenhum dos trabalhos inscritos.
    Todavia, “o que vai pelo meio artístico”, como escreve o articulista do referido Diário da Noite, de 13/8, é “a notícia de que aquele certame será puramente extremista, não se admitindo nenhum clássico, nem mesmo os artistas ‘hors-concours´”. Alvoroço que se acentuou, segundo relatam alguns jornais, quando se soube que participariam do júri: Lúcio Costa, Cândido Portinari, Celso Antônio de Menezes, Manoel Bandeira e Anita Malfatti.

  •  

    Manuel Bandeira, observando a “piada” sobre o momento político, como escreve, publica em jornal de São Paulo resposta ao humor divulgado em periódicos cariocas, afirmando que entre os “tenentes” estão artistas como Di Cavalcanti, Cândido Portinari, Tarsila do Amaral e Anita Malfatti.

    Bandeira conclui seu artigo afirmando que, com a queda do ministro Campos, Lúcio Costa também cairá:

     

    Diário Nacional, SP, 5/9/1931

    De fato, antes mesmo do fechamento do 38º Salão, o congratulado arquiteto deixa de ser o responsável pela direção da principal Escola de Arte do Brasil.
  •  

    Revista da Semana, RJ, 12/9/1931

  •  

    Artigo destaca obras expostas no 38º Salão: Diário Carioca, RJ, 6/9/1931

     

     

    Obras expostas no 38º Salão: Paisagem do Ceará, Vicente Leite; Retrato da Senhora Guilherme de Almeida, Lasar Segall; Mãe e Filho, da Veiga Guignard
    Fon-Fon, RJ, 12/9/1931
     
  •  

    Inauguração da 38ª Exposição Geral de Belas Artes
    A fotografia, com Anita Malfatti ao centro, foi impressa na revista Fon-Fon, RJ, de 12/9/1931

  •  

    TORRANDO CAFÉ, 1930-1931
    óleo s/tela, 89 x 116 cm

  •  

    PAISAGEM COM PÃO DE AÇÚCAR, 1931
    lápis e guache, 10,1 x 19, 2 cm
    Coleção de Artes Visuais, IEB-USP

    Marta Rossetti escreve: “capa e contracapa de um cardápio de 25 de maio de 1931. No interior, em papel fino, relação do cardápio e assinaturas dos participantes: ‘Lolita, Alcântara Machado, Couto de Barros, Yan, Anita e João Guilherme’. Título recente.” [Cf. MRB, v.2, p.106]

  •  

    Guilherme de Almeida lança o livro Você, com ilustrações de Anita Malfatti.

    Fon-Fon, RJ, 14/11/1931

  •  

    A segunda edição do livro Você, lançada em 1933, também é impressa com as ilustrações de Anita Malfatti.

  •  

    TRÊS TEMPOS, desenho em quadrinhos de Anita Malfatti, publicado na revista Para Todos, RJ, 30/1/1932

  •  

    ​Em janeiro de 1932, Menotti del Picchia relembra a SAM, em artigo intitulado “Revolta dos Intelectuais”, no qual especifica os que tomaram “a linha de frente” na Semana, sem se esquecer de outros nomes também “ativos da reforma”, como o de Moacir Deabreu e o de Monteiro Lobato:

     

    Folha da Manhã, SP, 15/1/1932

  •  

    O decreto 5.361, de 28/1/1932, reorganiza o Conselho de Orientação Artística do Estado de São Paulo. Nele também constam medidas relativas à Pinacoteca do Estado e à Escola de Belas Artes – que fora inaugurada como Academia de Belas Artes de São Paulo em 25/11/1925, com Gomes Cardim como diretor, Carlos de Campos, então presidente do Estado,  como diretor honorário, e o então senador Freitas Valle como vice-diretor honorário. Com o decreto, a Pinacoteca é “entregue à guarda, conservação e responsabilidade da Escola de Belas Artes”.

     

    O Diário Nacional de 26/2/1932 publica lista de adesões ao chá, na Casa Mappin, que os artistas promoveram em homenagem ao secretário da Educação e Saúde  Pública, Salles Gomes, e ao diretor da Escola de Belas Artes,  Alexandre de Albuquerque, em “sinal de regozijo pela assinatura do decreto”.

     

    Entre vários, compõe a lista os escultores Amadeu Zani, Vicente Larocca, Roque de Mingo, Ricardo Cipicchia e os pintores José Wasth Rodrigues, Oscar Pereira da Silva, Tullio Mugnaini e Anita Malfatti.

  •  

    Diário Nacional, SP, 10/7/1932

    Em Santo Amaro, então município independente de São Paulo, é inaugurado o Parque de Diversões na praça Cândido Rodrigues*. O parque foi decorado com motivos brasileiros, destacando-se “em amplo palco ao ar livre, [...] rica tela focalizando aspectos da natureza tropical, obra da pintora patrícia [...] Anita Maltatti”.

     

     

     

     * A Lei nº 3551, 11/12/1936, anexa a praça Dr. Cândido Rodrigues à praça 13 de Maio, permanecendo o nome desta última.

     

  •  

    Durante a Revolução Constitucionalista de 1932, várias pessoas auxiliaram o Departamento de Assistência aos Feridos, órgão inaugurado em 19 de agosto e instalado no prédio Glória, na Praça Ramos de Azevedo. O Departamento contou , entre seus fundadores, com Olívia Guedes Penteados [Cf. Diário Nacional, SP, 19/8/1932]. Como se sabe, “D. Olívia” foi grande incentivadora de atividades artísticas e culturais em São Paulo.

    Entre os auxílios prestados aos feridos o Departamento montou uma “biblioteca de emergência”, que contou com a colaboração de Anita Malfatti e de sua irmã Georgina.

  • 1933

     

    Propaganda do baile de carnaval da Sociedade Pró Arte Moderna [SPAM], e os nomes dos artistas responsáveis pela decoração dos painéis do salão, entre os quais, encontra-se o de Anita Malfatti:

     

  •  

    Anita Malfatti oferece cursos de história da arte, em sua residência em São Paulo, como os que ocorrem em “Paris, Londres, Berlim e Nova Iorque [...] ilustrados por meio de projeções luminosas”*. Como explica a artista, seu objetivo é o de “iniciar na Capital do [...] Estado aquilo de que tanto carecemos: o conhecimento histórico, emocional e, ao mesmo tempo técnico, do formidável patrimônio artístico da humanidade, o exame interpretativo da inspiração artística em suas infinitas e misteriosas manifestações”.

     

    * Entre os cadernos da artista – hoje no Arquivo do IEB-USP –, alguns contêm anotações de cursos de história da arte que ela ministrou por anos.

     

  •  

    De abril a maio de 1933, a SPAM promove uma Exposição de Arte Moderna, na qual, além de obras de brasileiros, foram mostrados trabalhos de  André Lhote, Constantin Brancusi, Giorgio de Chirico, Robert Delaunay, Pablo Picasso, entre outros. As obras pertenciam a colecionadores brasileiros, como Olívia Guedes Penteado, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral etc.

     

    Correio de S. Paulo, SP, 6/5/1933
  •  

    O Cruzeiro, RJ, 20/5/1933

  •  

    De acordo com periódicos da época, as mulheres assumem voz ativa no país. Pela primeira vez elas aderem a um movimento para indicar representantes femininas, no caso, para os trabalhos da próxima Assembleia Nacional Constituinte.

    As mulheres que apoiavam a Chapa Única indicaram como candidata a dra. Carlota Pereira de Queiroz “para a alta função que terá de exercer” junto ao Congresso Nacional.

    Carlota Pereira  se tornou a primeira deputada federal da história do Brasil. Entre as várias mulheres que se empenham para elege-la está Anita Malfatti que, inclusive, estampa seu rosto em jornal para apoiar a futura representante de São Paulo.

    Diário de S. Paulo, SP, 27/4/1933
    Fundo AM. Arquivo, IEB-USP

     

  •  

    Em agosto de 1933 são realizadas algumas palestras “em torno da arte e dos artistas modernos”, promovidas pela SPAM.

    No final desse mês Anita Malfatti profere sua conferência.

    Os jornais paulistanos A Gazeta, de 29/8, assim como a Folha da Manhã, de 30/8, publicam excertos da fala da artista. O arquivo do IEB-USP guarda, hoje, o manuscrito dessa palestra.

    A Gazeta, SP, 29/8/1933

     

     

  •  

    Diário de S. Paulo, SP, 30/8/1933
    Fundo AM. Arquivo, IEB-USP



Instituto de Estudos Brasileiros
Endereço: Espaço Brasiliana
Avenida Professor Luciano Gualberto, 78
Cidade Universitária - Butantã
São Paulo - SP
CEP 05508-010

logo_usp_bco_150px





Endereço da empresa
contact@site.com
0 332 548 954
Zerif Lite Desenvolvido em WordPress